Crítica aos sistemas cognitivos artificiais

limites e desafios sob a perspectiva autopoiética

Autores

  • Andressa Silveira Viana Maurmann UFSC
  • Aires José Rover UFSC

Resumo

A inteligência artificial (IA), tornou-se essencial na vida moderna, oferecendo soluções precisas para diversos problemas. Sua evolução e aprimoramento vêm sendo de forma constante e rápida. Durante esse tempo, desenvolveu-se um novo termo, a IA Cognitiva, a qual pretende aprender em escala e interagir com humanos naturalmente, por meio da busca de geração de conhecimento. O termo cognição na teoria do biólogo chileno Humberto Maturana é considerado uma característica básica da vida, a qual se manifesta em todos os seres vivos, a partir de um processo puramente biológico. O presente artigo científico objetivou responder a seguinte pergunta de pesquisa: o uso do termo cognitivo é correto para se designar um campo da IA tendo em vista paradigma de Maturana e Varela? Para isso, utilizou-se o método de abordagem indutivo, o qual parte de uma premissa particular para uma premissa maior, uma vez que a técnica de estudo de caso apresentado neste trabalho busca a inovação do conhecimento, o que só é possível por meio da indução. Além disso, buscou por meio do estudo de caso da IA desenvolvida pela IBM, o IBM Watson, constatar os processos da suposta cognição apresentada e compará-la com a ideia de cognição apresentada na Teoria de Humberto Maturana.

Biografia do Autor

Andressa Silveira Viana Maurmann, UFSC

Mestranda em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina

Aires José Rover, UFSC

Doutor em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor Associado da mesma Universidade, lotado no Departamento de Direito

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Publicado

2025-02-04