O processo eletrônico no Superior Tribunal de Justiça (STJ): análise da tempestividade das tutelas de consumo

  • Geovana Cartaxo Freire Professora da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) Doutoranda na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Thirza Menezes Oliveira UNIFOR
Palavras-chave: virtualização, judiciário, celeridade, princípios, processo eletrônico

Resumo

A Emenda Constitucional nº45, conhecida como Reforma do Judiciário, resultou numa importante política pública com fito de resolver a problemática da intempestividade da tutela jurisdicional: a virtualização do Judiciário. Com a criação do Conselho Nacional de Justiça se destaca a iniciativa do judiciário para a transição do processo judicial em meio físico, papel, para o meio virtual. A virtualização do processo parece ser um passo importante para a melhoria da prestação jurisdicional, no entanto, o que se questiona é se essa mudança isolada é suficiente. O presente trabalho visa averiguar se as recentes mudanças no processo representam o início de uma mudança cultural que respalde uma maior qualidade da prestação jurisdicional ou se representam apenas uma melhora na celeridade no processo. O trabalho realiza uma revisão na literatura sobre as mudanças na teoria do processo, buscando identificar alguma transformação na cultura jurídica impactada pelo uso das novas tecnologias. Para a realização da pesquisa quantitativa, acerca da celeridade processual, foram analisadas amostras de processos consumeristas julgados pelo Superior Tribunal de Justiça, coletadas em questionários, de forma aleatória, nos anos antecedentes a virtualização do processo e nos anos posteriores, 2006, 2011 e 2012. Por meio de gráficos analisar-se-á o tempo de duração do processo após a virtualização, acompanhando a implantação do processo eletrônico

Biografia do Autor

Geovana Cartaxo Freire, Professora da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) Doutoranda na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Professora de Direito do Consumidor, Sociedade da Informação na UNIFOR. Doutoranda da UFSC, desenvolvendo pesquisas sobre ciberdemocracia no Judiciário. Coordenadora do Projeto de Pesquisa CIberdemocracia na UNIFOR. Membro do Grupo Egov e Inclusão Digital da UFSC. Coordenadora do LAJUR - Laboratório de Jurisprudência
Thirza Menezes Oliveira, UNIFOR
Bolsista PROBIC Estudante de graduação em Direito na UNIFOR Pesquisadora do Laboratório de Jurisprudência
Publicado
2012-10-18
Seção
Artigos (Papers)