E-GOV: DO CONTROLE SOCIAL TOTALITÁRIO À
Resumo
E-GOV: DO CONTROLE SOCIAL TOTALITÁRIO À ÁGORA DIGITAL E DEMOCRÁTICA A sociedade em rede, calcada nas novas tecnologias da informação e da comunicação (TICs) mudou a maneira como as pessoas enxergam as oportunidades do mundo e se relacionam. Neste sentido, os Estados nacionais se esforçam em desenvolver um governo eletrônico (e-gov) para manter sua hegemonia no controle social da sua sociedade. Até que ponto o e-gov serve para dar suporte aos serviços públicos necessitados pelos cidadãos? Ou, a intenção maior é manter o controle social das pessoas físicas e jurídicas. Até que ponto a vigilância constante e cada vez mais aprimorada pela tecnologia não levará a um modelo de governo totalitário, onde as relações pessoais deixam de existir, para que as pessoas se conectem diretamente com o governo através da rede. Será que o fenômeno “1984” pode se repetir? Esta preocupação, considerando a ficção de George Orwell e as questões de Edgar Morin para que saiamos do século XX são contrapostos neste artigo com outros autores. Já que a Internet é um fenômeno global, e nesta esteira segue o e-gov, até que ponto eles podem gerar efeitos desastrosos nas economias e nas sociedades menos estruturadas, aumentando a diferença entre os incluídos e os excluídos sociais, ou entre os que estão na rede digital e os que estão de fora. Portanto, uma nova ordem na relação Estado/cidadão precisa ser pensada e posta em prática num curto espaço de tempo para que o mundo globalizado e ligado em rede possa viver em harmonia, respeitando a natureza e todas as formas de vida e as demandas sociais. A sociedade, mantendo um diálogo entre os diferentes povos e culturas, governo e governados, com uma visão sistêmica e interdisciplinar, e com o apoio da tecnologia, pode equacionar estes problemas e deixar um mundo melhor para as próximas gerações, criando na rede uma nova ágora, desta vez digital.
Publicado
2009-06-09
Edição
Seção
Artigos (Papers)
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